terça-feira, 5 de agosto de 2008

Tatin de maçã

Uma delícia, mas difícil de fazer bem feito (leia-se bonito...).

85g de manteiga sem sal amolecida
1 gema
165g de farinha
100g de manteiga sem sal
185g de açúcar
10 maçãs descascadas em gomos grossos
água gelada q.b.
sal q.b.
Natas batidas para servir

Bater a gema, o sal e 30ml de água gelada. Peneirar a farinha e misturar. Se a massa ficar seca, juntar água, colher a colher, até se conseguir formar uma bola. Embrulhar em película aderente e levar ao frigorífico por 30 minutos. Num tacho grande, derreter a manteiga, juntar o açúcar e o sal e deixar fervinhar até ficar castanho claro. Juntar as maçãs numa só camada e deixar cozer até ficarem douradas, mas firmes. Deitá-las, numa só camada e arrumadas em círculo, numa forma de tarte grande, com o caramelo. Estender a massa numa superfície enfarinhada e cortar um círculo grosso pouco maior que a forma. Com a ajuda do rolo, pôr o círculo de massa por cima das maçãs, aconchegando-o nos lados da forma de forma a envolvê-las. Assar em forno pré-aquecido a 220º por 25-30 minutos ou até dourar. Desenformar ainda quente, com cuidado, para um prato fundo. Servir morna, com as natas bem frias.

Gelatina de vodka e amoras pretas

Nunca, que me lembre, chamei pretas às amoras. Esta observação não tem, obviamente, nada a ver com racismo - clube de que não sou sócia, mesmo - mas com o facto de que elas, as amoras, sempre foram pretas. Por conseguinte, porquê adjectivá-las? É como chamar às natas brancas ou castanho ao chocolate (sim, que quando lhe chamam branco não é chocolate, sabiam?). Mas os súbditos de Sua Majestade têm destas coisas. Inclusivé a Nigella, de quem fanei a receita. Ou talvez (e muito provavelmente) a culpa seja da tradução brasileira para blackberries. E, num àparte muito meu: God, they don´t know what they´re doing.

300g de amoras pretas
185g de açúcar em pó
60ml de vodka
3 c. sopa de gelatina em pó
1 L de água
Natas batidas para servir

Num tacho tapado, ferver as amoras com o sumo, o vodka, a água e o açúcar, por cerca de 5 minutos ou até o açúcar se dissolver. Deixar arrefecer. Peneirar numa mousseline e coar, sem espremer. Dissolver a gelatina em parte do líquido obtido num tachinho em lume brando, sem deixar ferver. Misturar ao restante. Deitar numa taça de vidro (ou numa forma própria que se untou com óleo vegetal), levar ao frigorífico até endurecer e servir com as natas batidas e as framboesas que sobraram e que foram arrefecidas à parte.