Mostrar mensagens com a etiqueta clássicas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta clássicas. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 6 de março de 2009

Tcharan! Blattertorte da Kika

E cá está ela. Umas melhores sobremesas do mundo, quanto a mim. Sai cara, dá uma trabalheira desgraçada a fazer e só com muita prática é que se consegue que fique bonita e inteira, mas é tãããão boa que vale cada cêntimo.

250g de manteiga mole
250g de farinha
120g de açúcar
125g de miolo de amêndoa
1 clara de ovo

1/2 frasco de doce de framboesa
sumo de limão q.b.
açúcar em pó para polvilhar

Juntam-se todos os ingredientes da massa, amassam-se e dividem-se em 5 partes. Com um rolo da massa, estende-se cada parte entre duas rodelas grandes de papel vegetal até obter uma bolacha muito fina. Tira-se a rodela de cima do papel e corta-se a massa em círculo, com a ajuda de um prato raso. Retiram-se as sobras e reservam-se. Faz-se isto com todas as partes da massa e, com as sobras, obtém-se a sexta bolacha. As bolachas vão a forno baixo, nas costas de um tabuleiro, e assam por 10-15 minutos, sem se deixar dourar. Retiram-se do forno em cima do tabuleiro e, com muito cuidado para não se partirem, retiram-se do papel enquanto quentes para cima da mesa (um fundo de tarteira ou uma espátula bem grande dão jeito), onde arrefecem completamente. À parte, dilui-se o doce de framboesa com uma c. sopa de água e uns pingos de limão. Já no prato de servir, empilham-se as bolachas de massa com muito cuidado, barrando cada uma com 2 c. sopa de doce. A última (deve ser escolhida a mais perfeita) é apenas polvilhada com açúcar em pó, com a ajuda de uma peneira fina. Come-se no próprio dia, pois no dia seguinte está mole.

Aqui está um passo-a-passo na Bimby. Mas é muito mais fácil de fazer com a técnica do papel vegetal.
.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Massada de potas

Ando a treinar para uma jantarada de 12 pessoas que vou dar um fim-de-semana destes. Tenciono fazer uma massada de peixe e marisco, que é um excelente prato para jantaradas - só suja um tacho e é fácil de manter quente - mas já não a faço há uns tempos. Ontem fiz uma parente pobre dela, para ver se saía bem.

1 kg de tranches de pota congeladas
1/2 pacote de macarrão
azeite q.b.
1 cebola picada
2 alhos franceses em rodelas
2 dentes de alho fatiados
1 piri-piri
10 grãos de pimenta preta
2 folhas de louro
sal
3 c. sopa de massa de tomate
1 copo de vinho branco
1 L de água a ferver
coentros picados q.b.

Refoguei, num tacho grande, os alhos, a cebola e os alhos franceses no azeite, juntando-lhes o piri-piri, os grãos de pimenta inteiros e as folhas de louro. Antes que começassem a fritar demais, juntei-lhes a massa de tomate e o vinho. Deixei tomar sabor e juntei as tranches de pota e o sal. Deixei apurar por 5 minutos, só para os sabores se misturarem. Juntei a água quente e deixei ferver até as potas estarem tenras. Nessa altura juntei o macarrão, deixei ferver até cozer a massa e salpiquei de coentros.
Claro que não chega aos pés de uma boa massada de peixe «à séria», mas ficou boa.
.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Frango à supositório

Acredito que toda a gente conheça esta receita, pois é um clássico. Mas é prática, fácil de fazer e quase impossível de estragar. E como hoje é terça-feira e o Diogo sai para jogar futebol com os amigos, é dia de fazer frango para o almoço - até porque ele chega a casa à noite tão esganado que come os restos e nem reclama.

1 frango
azeite q.b.
2 c. sopa de manteiga
bacon aos cubinhos
azeitonas picadas
1 limão
sal e pimenta
1 copo (ou 2) de vinho branco

Antes de tudo, um truque que aprendi com o Jamie Oliver: enfio a manteiga amolecida entre a pele e a carne do frango, à mão e com cuidado para não a rasgar; isto faz uma grande diferença no sabor final. Depois unto-o todo com azeite, sal e pimenta, enfio-lhe o limão (picado com um garfo) no dito, mais os cubinhos de bacon e as azeitonas, rego-o com o vinho e forno com ele, tapado com alumínio para não secar. Mais ou menos uma hora depois, destapo-o e deixo-o dourar.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Strogonoff

E mais uma receita daquelas que eu gosto, que levam 20 minutos fazer (mais coisa menos coisa) e não dão trabalho nenhum...

4 pax

500g de carne de vaca
azeite q.b.
1 cebola picada
3 dentes de alho em fatias
150g de cogumelos laminados
1 copo de vinho branco
200 ml de natas
sal, pimenta
1 ramo de salsa

Cortar a carne tirinhas pequenas e temperar de sal e pimenta. Fritar as tirinhas no azeite até dourarem, adicionar a cebola, os alhos e os cogumelos. Regar com o vinho, aferventar por 5 minutos, desligar o lume e envolver as natas. Salpicar salsa picada e servir com arroz branco.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Foie gras com uvas

4 pax - é caro que se farta!

Há que tempos que não acrescento receitas. Também, pudera. Mudei-me recentemente do Brasil e tenho andado um bocadito ocupada. Mas esta receita, descoberta num caderno velho, e que eu fazia para receber (poucos) amigos quando tinha dinheiro, é digna de um post. Pois ei-la:

1 fígado de pato com cerca de 600g
24 bagos de uva sem graínhas
1 dl de vinagre balsâmico
sal q.b.
pimenta branca em grão q.b.
herbes de Provence q.b.

Pelam-se as uvas. Arranja-se e tira-se os nervos do fígado e corta-se em quatro escalopes com a mesma altura. À parte, mistura-se o sal, a pimenta e as ervas, que se moem num almofariz (ou na 123), e temperam-se os escalopes com esta mistura. Numa frigideira anti-aderente, em lume não muito forte, douram-se os escalopes dos dois lados, sem os sobrepor. Devem ficar dourados por fora e levemente rosados por dentro. Escorre-se quase toda a gordura para um tachinho e aquecem-se nele as uvas. Retiram-se do lume e escorrem-se sobre papel absorvente. À gordura do tachinho junta-se o vinagre, mexendo rapidamente e em lume mais forte, até evaporar um bocadinho. Por fim, deita-se o molho em cima dos escalopes (que entretanto se mantiveram quentes) e serve-se com as uvas. Pode servir-se acompanhado de um arroz árabe e de uma salada de rúcula para desenjoar.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ginginha

Receita do Pantagruel, que se fez lá em casa a vida toda. Adoro isto.

500g de ginjas muito boas
200g de açúcar
1 pau de canela
Aguardente q.b.
1 cravinho

Lavam-se as ginjas, enxugam-se em panos e deitam-se num frasco de vidro de boca larga e rolha que se possa fechar bem. Por cima deita-se o açúcar, a canela, o cravinho e a aguardente necessária para que as ginjas fiquem bem cobertas. Deixa-se macerar num sítio escuro (ficam mais bonitas) por 6 semanas antes de beber.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Mousse neigeuse

Uma receita velhinha do Pantagruel. Há que tempos que não a fazia. Experimentei com o que tenho à mão, que é ricotta de má qualidade e natas que não crescem. Mesmo assim ficou óptima.

3 requeijões frescos
200ml de natas
2 c.sopa de leite
2 claras
5 c.sopa de açúcar em pó
1 pitada de baunilha

Batem-se as claras em castelo. Batem-se as natas. Batem-se os requeijões com o leite, o açúcar e a baunilha no liquidificador e juntam-se as natas, sem bater, e depois as claras, também sem bater. Serve-se bem gelado.

sábado, 1 de março de 2008

Queijadona de Sintra

Experimentem o recheio das famosas queijadas de Sintra numa tarte de massa quebrada, se não tiverem pachorra para fazer a massa.

200g de farinha sem fermento
60 ml de água
(ou 1 dose de massa quebrada)

6 gemas
750g de queijo fresco
400g de açúcar
60g de farinha
1/2 c.café de canela
30g de côco ralado

Juntar a água à farinha e amassar bem. Estender a massa com o rolo o mais fina possível e forrar uma tarteira de fundo falso com papel vegetal, forrando-a com cuidado de massa. Aparar as sobras e deixar secar ao ar por uma hora. Numa tigela grande, esmagar os queijos e juntar os restantes ingredientes, misturando bem. Recheia-se a massa com o recheio e leva-se a forno médio, até dourar.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cornucópias do céu

Do livro “Doçaria Conventual na Mostra de Alcobaça”, do Chefe Silva, e perfidamente enviada pela Sofia, só para me fazer inveja, pois comeu-as este fim-de-semana e sabe que eu me perco por doces conventuais.

Para a massa:
250 g de farinha de trigo
3 c. sopa de manteiga
1 c.chá de fermento em pó
sal q.b.
azeite ou óleo (para fritar)
açúcar e canela (para polvilhar)

Para o recheio:
1 chávena (almoçadeira) de doce de ovos-moles pronto

Misture e amasse a farinha, a manteiga, o fermento, o sal e a água até conseguir obter uma massa própria para tender. Tenda a massa com a espessura de cerca de 2 ou 3 mm. Corte em tiras de 1,5 cm de largo, e enrole em espiral, partindo de cima para baixo em forma de cornucópias, aconchegando bem (se tiver um molde de metal é mais fácil). Frite em azeite ou óleo, ou mistura dos dois, a 160 ºC. Retire as cornucópias, passe-as por açúcar e canela e recheie com o doce de ovos-moles.