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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Divagações com massa filo

Nunca tinha usado massa filo. Onde eu vivia no Brasil não se encontrava em parte nenhuma (nem daquelas massas para tartes prontas, quanto mais filo), por isso estava desertinha para experimentar.

Truques que aprendi na net:
  1. Tirar a massa do frigorífico e abrir o pacote à última da hora, pois seca em minutos e fica muito quebradiça.
  2. A massa doura em menos de 5 minutos, mesmo com o forno no mínimo. Por isso, para aquecer bem o recheio, mantive o forno com a porta entreaberta, usando uma caixa de fósforos.
  3. Sirvam em pratos grandes, ou vão andar a apanhar bocadinhos de massa pela casa toda :)
Como o pacote trazia uma data de folhas, acabei por fazer duas receitas com o que havia em casa, uma doce e outra salgada, e saíram muito boas.

Trouxinhas de cogumelos e feta:

1 embalagem de queijo feta, em cubinhos
1 frasco de cogumelos laminados
1/2 pacote de mascarpone
piri-piri
titinhas de alho-francês para atar as trouxinhas
manteiga derretida para pincelar a massa

Fiz 8 trouxinhas, intercalando 4 ou cinco quadrados de massa de aproximadamente 20 x 20 e usando forminhas de empada para as manter direitas. Deitei cogumelos no fundo, feta por cima, cobri com uma colherada de mascarpone e salpiquei de piri-piri. Entrouxei, à falta de melhor termo, e atei com a tirinha de alho-francês. Pincelei com mais manteiga por fora e assei por dez minutos, para dar tempo de derreter o recheio e dourar. Ficaram uma beleza.

Tarte de maçãs reineta, frutos secos e canela:

4 maçãs reinetas grandes, em cubinhos pequenos
1 pacote de frutos secos variados, picados grosseiramente
1 cháv. de passas
3 c. sopa de manteiga gelada, em bocadinhos
4 c. sopa de açúcar
canela q.b.

Esta fiz aberta, numa tarteira, pincelando à mesma as folhas de massa com manteiga derretida e sobrepondo-as desencontradas. Cobri o fundo com as maçãs, os frutos secos e as passas, e salpiquei com os cubinhos de manteiga, o açúcar e a canela. Assei por uns 15 minutos, até dourar. Ficou óptima.

Para a próxima vou experimentar um recheio de maçã reineta, farinheira e sumo de limão que deve ser de comer e chorar por mais.
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segunda-feira, 23 de março de 2009

Tarta Castillo (de aloés e limão), em homenagem ao L.

Fui passar o fim-de-semana a Marvão, essa terra assombrosa "onde se vêem as costas dos pássaros", cheia de lendas, num monte de uns amigos. Eles são de fazer grandes cozinhados e vinhaças, portanto nunca levo nada de consistente. Mas não sabem fazer doces e o L. é muito guloso.

À última da hora e sem tempo para ir fazer compras, quis fazer qualquer coisa para levar. E, como sempre que não sei bem o que fazer, faço tartes. Esta foi inventada, feita com o que tinha no frigorífico. E só vos digo!, já a devia ter inventado há mais tempo! Ficou óptima, mesmo depois de ter viajado mais de 200km.

1 massa de tarte pronta (porque tinha uma no fim do prazo; mas devia ter feito uma massa de bolacha)
3 pacotes de natas Longa Vida
4 yogurtes com pedacinhos de Aloe Vera (Intermarché, não sei a marca)
açúcar q.b. (talvez umas 5 c. sopa; é ir provando)
raspa de um limão grande (só a parte amarela)
tirinhas de casca de limão para enfeitar

Assei a massa, coberta de feijões, em forno muito baixo, até dourar (usei uma tarteira de paredes altas para obter uma tarte funda). Tirei do forno, tirei o papel de alumínio com os feijões e deixei arrefecer completamente. À parte, bati as natas até endurecerem bem. Juntei o açúcar, os yogurtes e a raspa de limão e deitei na massa. Levei ao frigorífico até endurecer completamente e enfeitei com as tirinhas de limão. No dia seguinte, depois da viagem, meti-a no congelador para arrefecer bem. Acontece que o almoço atrasou e a tarte foi servida quase congelada. Ficou ainda melhor.
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sexta-feira, 6 de março de 2009

Tcharan! Blattertorte da Kika

E cá está ela. Umas melhores sobremesas do mundo, quanto a mim. Sai cara, dá uma trabalheira desgraçada a fazer e só com muita prática é que se consegue que fique bonita e inteira, mas é tãããão boa que vale cada cêntimo.

250g de manteiga mole
250g de farinha
120g de açúcar
125g de miolo de amêndoa
1 clara de ovo

1/2 frasco de doce de framboesa
sumo de limão q.b.
açúcar em pó para polvilhar

Juntam-se todos os ingredientes da massa, amassam-se e dividem-se em 5 partes. Com um rolo da massa, estende-se cada parte entre duas rodelas grandes de papel vegetal até obter uma bolacha muito fina. Tira-se a rodela de cima do papel e corta-se a massa em círculo, com a ajuda de um prato raso. Retiram-se as sobras e reservam-se. Faz-se isto com todas as partes da massa e, com as sobras, obtém-se a sexta bolacha. As bolachas vão a forno baixo, nas costas de um tabuleiro, e assam por 10-15 minutos, sem se deixar dourar. Retiram-se do forno em cima do tabuleiro e, com muito cuidado para não se partirem, retiram-se do papel enquanto quentes para cima da mesa (um fundo de tarteira ou uma espátula bem grande dão jeito), onde arrefecem completamente. À parte, dilui-se o doce de framboesa com uma c. sopa de água e uns pingos de limão. Já no prato de servir, empilham-se as bolachas de massa com muito cuidado, barrando cada uma com 2 c. sopa de doce. A última (deve ser escolhida a mais perfeita) é apenas polvilhada com açúcar em pó, com a ajuda de uma peneira fina. Come-se no próprio dia, pois no dia seguinte está mole.

Aqui está um passo-a-passo na Bimby. Mas é muito mais fácil de fazer com a técnica do papel vegetal.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Tarte de requeijão

Ando com apetites de doces, o que não é nada típico em mim. Já abasteci a despensa e o frigorífico de uma data de gulodices nada habituais: bolachas torradas para massas de cheesecakes, pacotes de natas, queijos frescos, passas, miolo de noz e de amêndoa, tablettes de chocolate preto, açúcar com fartura, ovos a mais...

Deus queira que isto me passe depressa. Enquanto não passa, fica aqui a sobremesa de hoje, uma receita velhinha do Pantagruel que fui modificando:

1 massa de tarte pronta
250g de bom requeijão (uso 300g)
130g de açúcar (uso 150g)
150ml de crème épaisse ou natas batidas (uso 200ml)
2 c. sopa de manteiga (nunca ponho)
2 ovos (uso três)

Abro a massa numa tarteira de fundo falso e paredes altas, furando-a com um garfo, e asso-a um bocadinho em forno baixo, sem deixar dourar. Entretanto, bato os ovos com o açúcar até clarearem. Junto os restantes ingredientes e bato tudo junto. Deito o creme na forma e volta ao forno até dourar a massa e cozer o recheio.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Tarte de chocolate fenomenal

Já toda a gente sabe que ter um homem doente em casa é um inferno. Não generalizando, são mariquinhas, pedinchões, acham sempre que estão às portas da morte (é uma gripe, por amor de Deus!) e que estamos a fazer-lhes as últimas vontades e que, por isso, não é mais que a nossa obrigação satisfazer todos os seus caprichos. Haja paciência!

Ora eu até ando bem disposta e, com este frio, com vontade de me chegar ao fogão. Foi a sorte do Diogo. Apeteciam-lhe doces, de chocolate, de preferência - é tão chocólatra como eu, benza-o Deus. Vim à pesca de ideias para uma tarte de chocolate e descobri esta receita no blog da Anna. Não é um original dela, e sim da Anette, mas foram as fotografias da Anna que me tentaram (a que postei aqui, por exemplo). Mudei um bocadinho a receita, pois só tinha uma tablette e, como a Anna, não fiz massa de bolacha.
Esta é a receita-base:
massa de bolachas (usei massa folhada de compra)
2 tablettes de bom chocolate preto (usei uma, 70% cacau, da Lindt)
1,5 pacotes de natas (usei dois, Longa Vida)
2 c.sopa de açúcar (usei 4, este chocolate é mais amargo)
1 pitada de sal
125g de manteiga mole
... a que acrescentei:
1 pacote de natas batidas com 1 c.sopa de açúcar para cobrir
2 c. sopa de cacau em pó e 100g de amêndoas laminadas para polvilhar
O modo de fazer foi igual. Assei a massa (coberta de feijões) até dourar. Deixei arrefecer, enquanto fazia o recheio. Levei 1,5 pacotes de natas ao lume com o sal e o açúcar, mexendo sempre até quase levantar fervura. Tirei do lume e juntei-lhe a manteiga e o chocolate partido, mexendo até incorporar tudo. Juntei as natas que tinham sobrado, esperei arrefecer, deitei sobre a massa e levei-a ao frigorífico para solidificar. Entretanto, bati o outro pacote de natas com 1 c. sopa de açúcar e cobri o recheio de chocolate já endurecido. Polvilhei com o cacau e com as amêndoas.
Ficou excelente e linda de morrer. Esta receita vai direitinha para o rol das "fáceis e boas para impressionar".
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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Tatin de maçã

Uma delícia, mas difícil de fazer bem feito (leia-se bonito...).

85g de manteiga sem sal amolecida
1 gema
165g de farinha
100g de manteiga sem sal
185g de açúcar
10 maçãs descascadas em gomos grossos
água gelada q.b.
sal q.b.
Natas batidas para servir

Bater a gema, o sal e 30ml de água gelada. Peneirar a farinha e misturar. Se a massa ficar seca, juntar água, colher a colher, até se conseguir formar uma bola. Embrulhar em película aderente e levar ao frigorífico por 30 minutos. Num tacho grande, derreter a manteiga, juntar o açúcar e o sal e deixar fervinhar até ficar castanho claro. Juntar as maçãs numa só camada e deixar cozer até ficarem douradas, mas firmes. Deitá-las, numa só camada e arrumadas em círculo, numa forma de tarte grande, com o caramelo. Estender a massa numa superfície enfarinhada e cortar um círculo grosso pouco maior que a forma. Com a ajuda do rolo, pôr o círculo de massa por cima das maçãs, aconchegando-o nos lados da forma de forma a envolvê-las. Assar em forno pré-aquecido a 220º por 25-30 minutos ou até dourar. Desenformar ainda quente, com cuidado, para um prato fundo. Servir morna, com as natas bem frias.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Tarta de Santiago

Tarte tradicional servida em toda a região de Compostela. De comer e chorar por mais. Não me parece muito adequada a quem vai em penitência :)

6 ovos
2 cháv. de açúcar
500g de miolo de amêndoa
100g de amêndoas em lascas
¾ de cháv. de farinha
fermento q.b.
3 c.sopa de açúcar em pó, para polvilhar

Aquecer o forno em temperatura média. Bater os ovos com o açúcar até ficarem cremosos e fôfos. Juntar o miolo de amêndoa, a amêndoa em lascas, a farinha e o fermento e misturar bem. Despejar numa forma rasa de fundo falso muito bem untada com manteiga e assar por 40 min ou até dourar. Desenformar quando estiver fria. Recortar uma cruz de Santiago num molde (ver desenho), posicionar no centro da forma e polvilhar com açúcar em pó. Retirar com cuidado e servir morna.

sábado, 1 de março de 2008

Queijadona de Sintra

Experimentem o recheio das famosas queijadas de Sintra numa tarte de massa quebrada, se não tiverem pachorra para fazer a massa.

200g de farinha sem fermento
60 ml de água
(ou 1 dose de massa quebrada)

6 gemas
750g de queijo fresco
400g de açúcar
60g de farinha
1/2 c.café de canela
30g de côco ralado

Juntar a água à farinha e amassar bem. Estender a massa com o rolo o mais fina possível e forrar uma tarteira de fundo falso com papel vegetal, forrando-a com cuidado de massa. Aparar as sobras e deixar secar ao ar por uma hora. Numa tigela grande, esmagar os queijos e juntar os restantes ingredientes, misturando bem. Recheia-se a massa com o recheio e leva-se a forno médio, até dourar.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Tarte de limão à brasileira


1 porção de massa de bolacha
100g de coco ralado
400ml de natas
1 lata de leite condensado
½ chav. de sumo de limão
framboesas q.b. para servir

Para o recheio, bater todos os ingredientes no liquidificador, reservando metade do coco. Deitar sobre a massa e polvilhar com o coco ralado restante. Decorar com as framboesas, depois de frio.