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domingo, 28 de dezembro de 2008

O melhor bolo de chocolate do mundo (não, não é esse)

A T. desafiou-me para lhe apresentar um bolo de chocolate melhor que "o tal melhor bolo de chocolate do mundo" que, desculpem-me, acho doce demais e enjoativo que se farta. Como até conheço o dono da empresa, permito-me dizer que a receita da Kika (prima dele, aliás), de quem eu já falei aqui e que é minha amiga há quase 30 anos - e que foi quem me ensinou a cozinhar, diga-se de passagem -, é infinitamente melhor.

Deixem-me dizer também que o dela, assim como o outro, não é propriamente um bolo, é assim uma coisa em camadas. Nos cinco anos em que vivemos juntas, este bolo fazia um sucesso estrondoso nas jantaradas que dávamos para os amigos. A Kika chegou a fazê-lo para fora (ela fazia e eu era a manager, que entregava e cobrava, parte importantíssima do negócio) para alguns restaurantes muito chiques da nossa praça. Isso e uma blattertorte, que, essa sim, é a melhor do mundo. Lembrem-me de postar a receita.
200g de chocolate de culinária (Belleville ou Pantagruel)
175g de boa manteiga
5 c. sopa de açúcar
6 ovos
2 pacotes de boas waffers de chocolate
3 pacotes de natas Longa Vida, bem batidas com 3-4 colheres de açúcar
100g de nozes picadas
Para a mousse, derrete-se o chocolate em banho-maria (ou no microondas) com a manteiga; bate-se o açúcar com as gemas até engrossar e junta-se o creme de chocolate. Envolve-se, sem bater, com as claras batidas em castelo firme e leva-se ao frigorífico por uma hora, não mais. Entretanto, batem-se as natas, que devem estar bem frias, e junta-se-lhes o açúcar, batendo mais até endurecerem bem (cuidado para não se transformarem em manteiga) e reservam-se. Esmigalham-se as waffers a mão (à máquina ficam finas demais) e reservam-se.

Para a montagem, forra-se uma forma alta de fundo falso e de abrir com uma rodela, cortada à medida, de papel vegetal e mais uma tira a forrar as paredes. Todo o papel deve ser pincelado com manteiga derretida e depois polvilhado com uma parte das waffers esfareladas. Com a forma montada, deitam-se camadas de bolacha, mousse e natas, sucessivamente, até encher a forma, tomando cuidado para ficarem lisas, o que não é nada fácil. Vai ao frio umas horas (se for uma noite, melhor) e desenforma-se com muito cuidado (deixando a base de papel) para um prato raso meia hora antes de servir, e polvilha-se com as nozes picadas.

A Kika ainda tinha paciência para forrar as paredes da forma com waffers em pé, para formar um cesto de chocolate. Ficava lindo.
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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Gelado de bolacha e café

Este gelado foi a primeira receita que eu fiz na vida, com cerca de 10 anos. Chamava-se "bolo de bolacha", mas decidi rebaptizá-lo.

200g de bolacha torrada triturada
100g de açúcar amarelo
200g de manteiga sem sal derretida
1 chav de café quente muito forte
6 gemas
manteiga para untar
50g de bolacha torrada para enfeitar

Bate-se o açúcar com a manteiga, juntam-se as gemas uma a uma batendo sempre. Junta-se a bolacha triturada e o café quente aos poucos. Deitar numa forma untada com manteiga e gelar no freezer. Desenformar, mergulhando a forma em água quente por um bocadinho e salpicar com a bolacha triturada reservada.