E cá está ela. Umas melhores sobremesas do mundo, quanto a mim. Sai cara, dá uma trabalheira desgraçada a fazer e só com muita prática é que se consegue que fique bonita e inteira, mas é tãããão boa que vale cada cêntimo.
250g de manteiga mole
250g de farinha
120g de açúcar
125g de miolo de amêndoa
1 clara de ovo
1/2 frasco de doce de framboesa
sumo de limão q.b.
açúcar em pó para polvilhar
Juntam-se todos os ingredientes da massa, amassam-se e dividem-se em 5 partes. Com um rolo da massa, estende-se cada parte entre duas rodelas grandes de papel vegetal até obter uma bolacha muito fina. Tira-se a rodela de cima do papel e corta-se a massa em círculo, com a ajuda de um prato raso. Retiram-se as sobras e reservam-se. Faz-se isto com todas as partes da massa e, com as sobras, obtém-se a sexta bolacha. As bolachas vão a forno baixo, nas costas de um tabuleiro, e assam por 10-15 minutos, sem se deixar dourar. Retiram-se do forno em cima do tabuleiro e, com muito cuidado para não se partirem, retiram-se do papel enquanto quentes para cima da mesa (um fundo de tarteira ou uma espátula bem grande dão jeito), onde arrefecem completamente. À parte, dilui-se o doce de framboesa com uma c. sopa de água e uns pingos de limão. Já no prato de servir, empilham-se as bolachas de massa com muito cuidado, barrando cada uma com 2 c. sopa de doce. A última (deve ser escolhida a mais perfeita) é apenas polvilhada com açúcar em pó, com a ajuda de uma peneira fina. Come-se no próprio dia, pois no dia seguinte está mole.
Aqui está um passo-a-passo na Bimby. Mas é muito mais fácil de fazer com a técnica do papel vegetal.
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Não é que não saiba cozinhar... até sei. Mas o que eu gosto mesmo é de experimentar coisas novas. E coleccionar receitas. E como tenho centenas delas, algumas inéditas, decidi pô-las aqui.
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sexta-feira, 6 de março de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Não...
... ainda não é hoje. Ainda por cima estou de saída de fim-de-semana com a Kika, a melhor cozinheira do mundo. Quando chegar, lá para terça (e me conseguir mexer de tanta comezaina que vai ser...) conto tudo, prometo.
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domingo, 25 de janeiro de 2009
Sopa queimada da Kika

Não sou muito de sopas, a não ser três ou quatro excepções. Mas esta que comi ontem, em casa da Kika, numa casa fantástica com vista para a Lagoa de óbidos, estava deliciosa. E é facílima de fazer. E com quase nada em casa.
4 cebolas grandes picadas
3 c. sopa de manteiga
2 cháv. de farinha
água quente q.b.
3 ovos batidos
sal e pimenta
Refogam-se as cebolas na gordura até quase queimarem - devem ficar bem castanhas. Junta-se a farinha e mexe-se vigorosamente. Depois vai-se acrescentando a água aos poucos como para um béchamel, mexendo sempre, até ter a quantidade desejada. Temperar de sal e pimenta só no fim e picar com a varinha mágica. Deve ficar espessa. À parte, bater os ovos e deitá-los devagar na sopa a fervinhar, batendo com uma vara de arames para se formarem fios.
domingo, 28 de dezembro de 2008
O melhor bolo de chocolate do mundo (não, não é esse)

Deixem-me dizer também que o dela, assim como o outro, não é propriamente um bolo, é assim uma coisa em camadas. Nos cinco anos em que vivemos juntas, este bolo fazia um sucesso estrondoso nas jantaradas que dávamos para os amigos. A Kika chegou a fazê-lo para fora (ela fazia e eu era a manager, que entregava e cobrava, parte importantíssima do negócio) para alguns restaurantes muito chiques da nossa praça. Isso e uma blattertorte, que, essa sim, é a melhor do mundo. Lembrem-me de postar a receita.
200g de chocolate de culinária (Belleville ou Pantagruel)
175g de boa manteiga
5 c. sopa de açúcar
6 ovos
2 pacotes de boas waffers de chocolate
3 pacotes de natas Longa Vida, bem batidas com 3-4 colheres de açúcar
100g de nozes picadas
Para a mousse, derrete-se o chocolate em banho-maria (ou no microondas) com a manteiga; bate-se o açúcar com as gemas até engrossar e junta-se o creme de chocolate. Envolve-se, sem bater, com as claras batidas em castelo firme e leva-se ao frigorífico por uma hora, não mais. Entretanto, batem-se as natas, que devem estar bem frias, e junta-se-lhes o açúcar, batendo mais até endurecerem bem (cuidado para não se transformarem em manteiga) e reservam-se. Esmigalham-se as waffers a mão (à máquina ficam finas demais) e reservam-se.
Para a montagem, forra-se uma forma alta de fundo falso e de abrir com uma rodela, cortada à medida, de papel vegetal e mais uma tira a forrar as paredes. Todo o papel deve ser pincelado com manteiga derretida e depois polvilhado com uma parte das waffers esfareladas. Com a forma montada, deitam-se camadas de bolacha, mousse e natas, sucessivamente, até encher a forma, tomando cuidado para ficarem lisas, o que não é nada fácil. Vai ao frio umas horas (se for uma noite, melhor) e desenforma-se com muito cuidado (deixando a base de papel) para um prato raso meia hora antes de servir, e polvilha-se com as nozes picadas.
A Kika ainda tinha paciência para forrar as paredes da forma com waffers em pé, para formar um cesto de chocolate. Ficava lindo.
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terça-feira, 20 de novembro de 2007
Patê da Kika
A Kika e eu costumávamos fazer este patê de madrugada, depois de chegarmos a casa das noitadas de sexta-feira. A receita é mais ou menos assim, mas podíamos acrescentar o que houvesse de álcool em casa...
400g de fígados de pato
1 cebola picada
100g de bacon
50g de manteiga
2 c.sopa de vinho do Porto
1 cebola picada
100g de bacon
50g de manteiga
2 c.sopa de vinho do Porto
1 c.sopa de whisky
1 c.sopa de gin
1 cálice de cognac
1 cálice de cognac
200ml de natas
1 clara em castelo
1 folha de louro
sal, pimenta moída fresca e um ramo de ervas frescas à escolha
Refogar a cebola, o alho, o bacon e os fígados em metade da manteiga e temperar com o louro, o sal, a pimenta e o ramo de ervas. Juntar as bebidas e deixar cozinhar, até reduzir o molho para metade. Liquidificar, retirando (ou não) as ervas, juntar o cognac, a restante manteiga mole e as natas, misturando bem. Juntar a clara em castelo e envolver. Deitar numa forma de bolo inglês forrada com papel-filme (ou em várias pequenas, para se poder congelar) e levar ao frigorífico por umas horas. Desenformar e servir frio.
1 clara em castelo
1 folha de louro
sal, pimenta moída fresca e um ramo de ervas frescas à escolha
Refogar a cebola, o alho, o bacon e os fígados em metade da manteiga e temperar com o louro, o sal, a pimenta e o ramo de ervas. Juntar as bebidas e deixar cozinhar, até reduzir o molho para metade. Liquidificar, retirando (ou não) as ervas, juntar o cognac, a restante manteiga mole e as natas, misturando bem. Juntar a clara em castelo e envolver. Deitar numa forma de bolo inglês forrada com papel-filme (ou em várias pequenas, para se poder congelar) e levar ao frigorífico por umas horas. Desenformar e servir frio.
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