domingo, 23 de novembro de 2008

Almoçarada


No que começou com o abespinhanço brincalhão de uma minhas cunhadas, a única que ainda cá não tinha vindo a casa, no sábado convidei os meus cunhados e alguns amigos com os filhos, para uma almoçarada organizada um bocadinho em cima da hora. Éramos 16 ao todo.

Puz a mesa na varanda e tentei abrir os chapeús-de-sol -- não havia vento há um mês, mas no sábado tinha de haver. Ainda duraram um bocado abertos, mas rapidamente tive que os fechar. Paciência. Este sol de Inverno aguenta-se bem.

O almoço foi pensado de forma a que eu não perdesse muito tempo na cozinha, fazendo quase tudo de véspera, e pudesse estar à mesa e gozar o almoço. O Diogo insistiu em fazer grelhados e esteve que tempos de guarda às brasas, também instaladas a um canto da varanda, mas teve sempre companhia.

Pela primeira vez na vida, tinha tudo pronto antes de toda a gente chegar, o que não é nada meu costume. Fiz várias entradas rápidas: salmão fumado, queijos, enchidos, presunto e vários patés, tudo servido com pão e tostinhas. Começámos com umas espetadas de lulas e camarão, depois passámos para as carnes (febras, entremeada, costeletas de borrego e de porco e salsichas), que isto é gente de muito alimento. Como acompanhamento, cuscus (que se faz à última da hora em 5 minutos) perfumado com azeite e orégãos e servido com frutos secos à parte (pinhões, nozes, amêndoas, passas, tâmaras, pistachios, etc), uma boa salada com um vinagrete de laranja, e batatas fritas para os miúdos, já se sabe. De sobremesa, uma mousse de chocolate, fruta, café e bombons. De bebidas, sangria e caipirinhas para começar e vinho branco e tinto para continuar. Os convidados são todos do melhor e rechearam-me a garrafeira para os próximos dez almoços.

Estar horas ao calor fez com que o Diogo tivesse febre hoje e eu não me aguento com dores nas costas, mas valeu a pena. Correu muito bem e toda a gente gostou, ou não teriam saído de cá quase à meia-noite (!). Definitivamente, a repetir.

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