segunda-feira, 30 de março de 2009

Fettuccine com camarão e rúcula

Quando não se sabe o que fazer para o jantar (e se esquece que a hora mudou e que já são quase oito e meia...), faz-se pasta. É rapidíssima, até pode ser chic e é sempre deliciosa.

fettuccine q.b. (gosto desta, mas o que houver serve)
1 pacote de miolo de camarão descascado grande
1/2 pacote de rúcula selvagem
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
azeite, sal e piri-piri

Coze-se o fettuccine em muita água e sal até ficar al dente. Numa frigideira, refoga-se a cebola e o alho no azeite, sem deixar queimar. Junta-se o miolo de camarão e o tempero, tapa-se e deixa-se suar por 5 minutos, para fazer molho. Junta-se o fettuccine escorrido, envolve-se, e à última da hora junta-se a rúcula para que murche. Já está.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Tarta Castillo (de aloés e limão), em homenagem ao L.

Fui passar o fim-de-semana a Marvão, essa terra assombrosa "onde se vêem as costas dos pássaros", cheia de lendas, num monte de uns amigos. Eles são de fazer grandes cozinhados e vinhaças, portanto nunca levo nada de consistente. Mas não sabem fazer doces e o L. é muito guloso.

À última da hora e sem tempo para ir fazer compras, quis fazer qualquer coisa para levar. E, como sempre que não sei bem o que fazer, faço tartes. Esta foi inventada, feita com o que tinha no frigorífico. E só vos digo!, já a devia ter inventado há mais tempo! Ficou óptima, mesmo depois de ter viajado mais de 200km.

1 massa de tarte pronta (porque tinha uma no fim do prazo; mas devia ter feito uma massa de bolacha)
3 pacotes de natas Longa Vida
4 yogurtes com pedacinhos de Aloe Vera (Intermarché, não sei a marca)
açúcar q.b. (talvez umas 5 c. sopa; é ir provando)
raspa de um limão grande (só a parte amarela)
tirinhas de casca de limão para enfeitar

Assei a massa, coberta de feijões, em forno muito baixo, até dourar (usei uma tarteira de paredes altas para obter uma tarte funda). Tirei do forno, tirei o papel de alumínio com os feijões e deixei arrefecer completamente. À parte, bati as natas até endurecerem bem. Juntei o açúcar, os yogurtes e a raspa de limão e deitei na massa. Levei ao frigorífico até endurecer completamente e enfeitei com as tirinhas de limão. No dia seguinte, depois da viagem, meti-a no congelador para arrefecer bem. Acontece que o almoço atrasou e a tarte foi servida quase congelada. Ficou ainda melhor.
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segunda-feira, 16 de março de 2009

Salada de salmão (e mais uma data de coisas) da Teté

Esta salada faz-se em cinco minutos, porque tudo o que leva está pronto, à excepção dos ovos cozidos. É óptima, leve, mas ao mesmo tempo satisfaz plenamente. Não é propriamente light, mas podia ser pior...

Observação importante: deve comer-se, de preferência, a bordo de um veleiro ancorado em frente a Cascais, acompanhada de bom vinho branco muito frio e com amigos (foi como eu a comi no sábado :D)
Para 4 pax:
3 pacotes de rúcula selvagem (a outra sabe a relva), ou alface
20 tomates cereja cortados ao meio
1 queijo feta em cubos
4 ovos cozidos cortados em meias-luas
1 cháv. de azeitonas pretas sem caroço cortadas em rodelas
1 vidro de espargos verdes cortados em três
2 embalagens de salmão fumado (do Lidl, por exemplo) em bocados
1 bom cacho de uvas sem graínhas cortadas ao meio

Para o molho:
azeite q.b.
vinagre balsâmico q.b.
1 c. chá de mostarda de Dijon
1 c. sopa de mayonnaise
sal

Misturar os ingredientes da salada. Fazer o molho à parte e misturar.
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quarta-feira, 11 de março de 2009

Cachaço em forno lento à moda da Tia Rosário

A propósito deste post da Mariana e do facto de ter amigos para jantar amanhã, lembrei-me de telefonar à minha sogrinha querida e adorada (sem gozo!), que faz os melhores assados no forno que eu alguma vez provei na vida (para não falar do resto), para me ensinar o tempero especial dela.

Os meus assados resumem-se a uns frangos vulgares de lineu, às pernas de borrego em vinha de alhos e sumo de laranja (isso, modéstia à parte, faço muito bem), aos lombos de porco com ameixas; enfim, o costume. Mas este corte, o cachaço, que considero dos melhores (quais secretos quais carapuça!), é excelente para assar, ainda mais se ainda tiver o osso, o que não é obrigatório. E ainda por cima é barato. Só vantagens, portanto.

E vamos à receita, que é só isto:

1 cachaço de porco com ou sem osso (podem sempre pedir para desossar, mas tragam o osso à mesma para assar junto com a carne)
1/2 garrafinha de molho de soja
1 c. sopa de pimenta preta moída de fresco
ramos de alecrim fresco
6 dentes de alho picados
azeite q.b.
1 cebola em fatias
1 copo de vinho branco
Pica-se a carne toda com uma faca pequenina e molha-se com o molho de soja. Tempera-se com a pimenta, o alecrim e o alho picado. Deita-se azeite num pirex e faz-se uma cama de rodelas de cebola, onde se deita a carne. Rega-se com mais azeite e com o vinho e cobre-se com película aderente. Vai ao frigorífico, onde fica pelo menos 2 dias a marinar. Vai a forno baixo, onde assa tapado com papel de alumínio pelo menos umas três horas, destapando na última meia-hora, e subindo o forno, para corar. Se necessário, acrescenta-se com mais vinho ou água.
Se sobrar (o que eu duvido), faz as melhores sandochas do planeta!
PS - Assou cinco horas em forno muito baixo e corou mais meia-hora em forno alto.
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Wanna!


terça-feira, 10 de março de 2009

A salada de tomate perfeita

Adoooooro salada de tomate, mas não de qualquer uma. E, pasme-se, gosto ainda mais dela no dia seguinte.
3 tomates grandes, bons, maduros (mas firmes), carnudos, saborosos, orgânicos de preferência (ah pois!)
1 cebola pequena
azeite muito bom
vinagre balsâmico tinto muito bom
sal grosso
orégaos (que podem ser secos) ou manjericão fresco
queijo fresco em cubinhos
uma faca muito bem afiada
Não tiro a pele ao tomate, porque o corto em fatias finíssimas (e quando digo finíssimas, é meio centímetro no máximo - e já é muito) nem as graínhas, porque gosto delas no molho. A cebola também é cortada o mais fina possível, em meias luas para ser mais fácil. Misturo, tempero (pouco azeite, muito vinagre, sal e ervas q.b.), misturo bem e enfio-a no frigorífico por umas horas, se possível. Antes de servir, junto o queijo.
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Peitos de frango com uvas

Ando doida à procura de receitas rápidas de fazer frango e peru. Esta tem azeite e uvas (que têm imenso açúcar), mas uma pessoa também não é de ferro :)

2 peitos de frango
1 cacho grande de uvas moscatel
1 cálice de xerez
azeite q.b.
sal e pimenta

Tempero os peitos de frango com sal e pimenta e alouro-os ligeiramente no azeite. Retiro e, no mesmo azeite, salteio as uvas até ganharem cor. Junto os peitos de frango e o cálice de xerez e deixo cozinhar, tapado, por 10 min. No fim destapo para reduzir um pouco o molho e já está. Para me redimir, comi só com uma salada de tomate (temperada com mais azeite!).
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sexta-feira, 6 de março de 2009

Tcharan! Blattertorte da Kika

E cá está ela. Umas melhores sobremesas do mundo, quanto a mim. Sai cara, dá uma trabalheira desgraçada a fazer e só com muita prática é que se consegue que fique bonita e inteira, mas é tãããão boa que vale cada cêntimo.

250g de manteiga mole
250g de farinha
120g de açúcar
125g de miolo de amêndoa
1 clara de ovo

1/2 frasco de doce de framboesa
sumo de limão q.b.
açúcar em pó para polvilhar

Juntam-se todos os ingredientes da massa, amassam-se e dividem-se em 5 partes. Com um rolo da massa, estende-se cada parte entre duas rodelas grandes de papel vegetal até obter uma bolacha muito fina. Tira-se a rodela de cima do papel e corta-se a massa em círculo, com a ajuda de um prato raso. Retiram-se as sobras e reservam-se. Faz-se isto com todas as partes da massa e, com as sobras, obtém-se a sexta bolacha. As bolachas vão a forno baixo, nas costas de um tabuleiro, e assam por 10-15 minutos, sem se deixar dourar. Retiram-se do forno em cima do tabuleiro e, com muito cuidado para não se partirem, retiram-se do papel enquanto quentes para cima da mesa (um fundo de tarteira ou uma espátula bem grande dão jeito), onde arrefecem completamente. À parte, dilui-se o doce de framboesa com uma c. sopa de água e uns pingos de limão. Já no prato de servir, empilham-se as bolachas de massa com muito cuidado, barrando cada uma com 2 c. sopa de doce. A última (deve ser escolhida a mais perfeita) é apenas polvilhada com açúcar em pó, com a ajuda de uma peneira fina. Come-se no próprio dia, pois no dia seguinte está mole.

Aqui está um passo-a-passo na Bimby. Mas é muito mais fácil de fazer com a técnica do papel vegetal.
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terça-feira, 3 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

Salada tropical de sapateira

O Diogo trouxe ontem de Setúbal duas sapateiras fresquíssimas. Uma, maior que a outra, foi comida ontem ao natural, com (pouquíssimo, no meu caso) pão torrado e uma salada de alface, como nós gostamos. Com a outra, bem mais pequena, vou fazer uma salada (again...) rica, parecida com uma receita que vi na televisão num programa do Ainsley, mas feita com lagosta.

1 sapateira pequena cozida em água e sal
1 pacote de rúcula selvagem
1 manga e 1 mamão em cubinhos
1 chili vermelho picado
Manjericão e coentros picados
Molho:
3 c. sopa de yogurte natural
azeite, sumo de limão e sal

Forrei o tal prato grande com a rúcula, pus as frutas em cubos por cima e a sapateira (a carne das patas desfiada e misturada com o molho da carapaça) aos bocados por cima. Salpiquei com o chili. Com o resto fiz o molho, que servi à parte e que quase não usei, tão bem temperada estava a sapateira.

Dietas assim, venham elas!

Salada light de frango e manga

Um excelente e abundante almoço que me saciou por duas horas - não foi nada mau. Já sei que a manga engorda, mas era pequena e eu adooooro manga.
1 peito de frango assado ou grelhado, desfiado
1 manga pequena cortada em cubos pequenos
1 pacote de rúcula selvagem
sumo de 1 laranja
1 c. sopa de azeite
sal e pimenta
coentros picados
Misturar tudo (eu gosto de misturar os ingredientes do molho à parte) e servir num prato grande (que é para parecer mais!).

domingo, 1 de março de 2009

Devaneios light na wok

Estou em dieta. Rigorosa. E porque acredito piamente que ninguém se interesse em ver postadas receitas de frango grelhado com salada de cenoura, peru grelhado com salada de tomate, pescada ao vapor com feijão verde, salada de tomate com queijo fresco e afins, não tenho publicado nada. Mas hoje fiz uma coisa deliciosa, muito light, para variar um bocadinho dos grelhados que já não posso nem ver. Ficou óptimo, rico, molharengo.

1 c. sopa de azeite
1 pacote de mistura de cogumelos congelados
1 alho francês em rodelas fininhas
400g de camarões descascados congelados (grandes)
1 c. sopa de sultanas
1 c. sopa de molho de soja
sal, piri-piri

Na wok, em lume alto, salteei rapidamente os cogumelos no azeite. Quando começaram a largar água, juntei os camarões e o alho francês, as sultanas, os temperos e o molho de soja e deixei cozinhar, mexendo frequentemente, aí uns dez minutos, se tanto.
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