segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Escalopes do lombo agri-doces


2 c.sopa de açúcar amarelo
2 c.sopa de maizena
8 escalopes de lombo de vaca
sal e pimenta
1 c.sopa de óleo
1 lata de ananás em calda
1 cebola grande em rodelas
2 dentes de alho esmagados
2 c.sopa de molho de soja
4 c.sopa de vinagre
1 pimento vermelho em cubos
1 pimento verde em cubos
Óleo para fritar

Misturar o açúcar e a maizena numa tigela. Envolver os bifinhos nessa mistura. Temperar de sal e pimenta. Numa frigideira grande, dourar os escalopes no óleo dos dois lados. Escorrer em papel-toalha e reservar, mantendo quente. Escorrer o ananás, cortar em cubos e reservar a calda. Num tacho, aquecer o óleo e refogar o alho e a cebola até ficarem macios. Juntar os bifinhos, o molho de soja, o vinagre e ¾ da calda do abacaxi. Cozinhar tapado por 5 minutos. Juntar os cubos de ananás e de pimentos, cozinhar por mais 5 min e servir em seguida.

Penne com creme de vodka, espargos e avelãs

Mais uma receita que não sei donde tirei, mas que é uma delícia (ou não tivesse ela álcool).

800g de penne (ou outro tipo de pasta)
2 c.sopa de azeite
2 dentes de alho picados
½ chav de vodka
1 chav de natas
sumo e raspa de 1 limão
sal e pimenta fresca
250g de espargos verdes
½ chav de avelãs grosseiramente picadas
Manjericão para enfeitar

Cozer a massa em muita água com sal até ficar al dente. Numa frigideira, refogar o alho no azeite sem deixar queimar, juntar o vodka e deixar evaporar o álcool. Juntar as natas e o sumo de limão e misturar, aquecendo até ferver. Temperar com sal e pimenta, juntar os espargos (previamente cozidos em água e sal e cortados em pedaços de 3 cm) e a raspa de limão, sem deixar ferver. Numa travessa, deitar a massa, o molho e metade das avelãs e envolver. Salpicar o resto das avelãs, enfeitar com manjericão e servir logo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Caipirinha nevada

2 limões verdes sumarentos*
1 c.sopa de açúcar
1 dose de cachaça*
6-8 pedras de gelo
1 copo alto
1 palhinha grossa

No liquidificador, pique o gelo, o açúcar, a cachaça e o sumo dos limões. Deve ficar com a consistência de um granité. Deitar no copo, enfeitar com uma rodela de limão e servir logo.
* Ver as recomendações na Caipirinha clássica.

Caipirinha clássica

Nesta altura do campeonato, acredito que a maioria das pessoas sabe fazê-la, já que já é um drink oficial. Mas há sempre que quer saber, como me dizem as procuras do Google. Esta é a minha versão.

1 limão verde* (grandinho)
1 c.sopa de acúcar branco
cachaça**
gelo em cubos
1 copo baixo e grosso
1 palhinha cortada ao meio
.
Cortar os limões em dois no sentido do veio central, mas passando um pouco ao lado deste. Em seguida cortar cada metade em duas, retirando o veio central, e em mais duas. Isto tem o objectivo de o retirar por inteiro, para não amargar. Deitar os oitavos de limão no copo, cobrir com o açúcar e com um pingo de cachaça. Esmagar bem com um pilão de madeira (neste caso deve ser exclusivo para bebidas) ou de metal. Juntar cachaça até meio do copo, mexer, para dissolver o açúcar e encher de gelo.
* Se não os encontrarem, usem limas. Os nossos são ácidos demais.
** Quanto melhor fôr a cachaça, melhor é a caipirinha. Sugiro a 51 ou a Velho Barreiro, bastante comuns, mas há infinitamente melhores.

Tomate seco caseiro

Uma receita italiana, tão em moda no Brasil.
Tomates maduros
Sal fino
Açúcar
Azeite
Especiarias (sugiro orégãos, louro, alecrim, cravinhos, cominhos, etc)

Cortar os tomates ao meio, retirar as sementes com uma colher de café e dispô-los num tabuleiro de forno, virados para cima. Salpicar com o sal e o açúcar e assá-los por 3 horas em forno muito baixo. Se for necessário, segura-se a tampa do forno entreaberta com uma caixa de fósforos, de maneira a deixar uma abertura de cerca de 1 cm. Devem-se ir virando de meia em meia hora e enxugar a água que se forma no tabuleiro com um pano que a absorva (pôr um talher de metal debaixo de um dos lados do tabuleiro para o manter inclinado).

Se foram secos ao sol, devem ser tapados com uma rede (por causa dos insectos), e esquecidos por no mínimo 3 dias (o ideal são 5 ou 6) de sol pleno de verão, devendo retirar-se à noite. Quando estiverem completamente secos, guardam-se em frascos esterilizados bem tapados e cobrem-se de azeite fervido e as especiarias que se quiser.

Lemon curd

De longe, o meu doce favorito. É óptimo gelado, barrado no pão, ou a rechear uma massa de tarte. Ou comido à colher directamente do frasco, que eu não sou de ferro!

1 kg de açúcar
125g de manteiga sem sal
sumo e raspa de 6 limões grandes
6 ovos

Derreter o açúcar num tacho com a raspa e o sumo de limão. Acrescentar a manteiga e ferver uns minutos em lume muito brando, mexendo sempre e com cuidado para não escurecer. Retirar do lume e juntar os ovos muito bem batidos pouco a pouco, batendo muito bem com uma vara de arames. Levar de novo a lume brando, mexendo sempre até engrossar. Guardar no frigorífico, em boiões esterilizados, por no máximo duas semanas.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Feijoada à brasileira

Receita da Cláudia Cozinha, para 15 pessoas.

1,5 kg de feijão preto
500g de carne seca
250g de lombo de porco salgado
1 língua de porco fumada
1 pé de porco salgado
1 orelha de porco salgada
2 rabos de porco salgados
500g de alcatra fresca
500g de lombo de porco fresco
5 folhas de louro
250g de toucinho fumado
250g de entrecosto de porco
2 paios
600g de linguiça
3 dentes de alho espremidos
4 c.sopa de óleo (fica melhor com azeite)
sal

Na véspera, por o feijão de molho em água. Fazer o mesmo com a carne seca e o lombo salgado, separadamente, mudando a água duas vezes. Limpar e lavar bem a língua, o pé, a orelha e os rabos. Retirar a gordura do lombo fresco. Cozinhar o feijão com bastante água, com o louro e o toucinho. Depois de 1 hora de fervura, juntar as carnes na seguinte ordem: a língua, a carne seca cortada em pedaços grandes, o pé, os rabos, a orelha, o entrecosto em bocados, o lombo salgado, a alcatra em bocados e o lombo fresco em bocados. Por último, juntar os paios e as linguiças cortados em rodelas grandes. Acrescentar água quente em quantidade suficiente para manter as carnes cobertas. Durante o cozimento, retirar a espuma que se forma à superfície. Deixar cozinhar até os feijões ficarem macios. À parte, refogar o alho no óleo (ou azeite) e temperar o feijão. Temperar de sal. Retirar do fogo duas conchas de feijão, esmagar com um garfo até ficar em pasta e juntar outra vez. Manter em fogo baixo até servir.

Molho de pimenta:
¼ chav de salsa picada
¼ chav de cebolinha verde picada
6 pimentas-malaguetas esmagadas
1 ½ chav de caldo do feijão
Misturar tudo e servir à parte numa molheira.

Couve:
2 maços de couve
½ chav de azeite
2 dentes de alho picados
sal
Cortar as couves como para caldo-verde. Refogar o alho no azeite, juntar as couves e refogar até murcharem. Temperar de sal.

Torresmos:
1 kg de toucinho fino em tiras
1 litro de água
4 chav de oleo
sal
Cozer as tiras na água por 30 min, escorrer e secar com papel absorvente. Em seguida fritá-las no óleo quente até dourarem. Escorrer e secar em papel absorvente.

Acompanhamentos:
Arroz branco solto
Tomate cortado em cubinhos
Cebolinha verde picada
Cebola crua picada
Laranjas da Bahia às rodelas
Abacaxi às rodelas
Farofa (farinha de mandioca frita com cebola picada, toucinho ou bacon em cubinhos e sal)
Caipirinha

Dip de queijo fresco e alho

350g de queijo branco fresco
150ml de natas
2 c.sopa de azeite bom
2 dentes de alho
1 c.sopa de ervas aromáticas
sal e pimenta branca moída de fresco

Descascar os alhos e colocá-los num almofariz com 1 pitada de sal grosso. Pisar bem até obter uma pasta à qual se deve adicionar, pouco a pouco, o azeite. Numa tigela, misturar o queijo esmagado com um garfo com o preparado anterior. Juntar as ervas finamente picadas, a pimenta e, finalmente, as natas batidas. Levar ao frigorífico para resfriar. Servir com fatias de pão saloio, batatinhas assadas com casca ou tostas.

Patê da Kika

A Kika e eu costumávamos fazer este patê de madrugada, depois de chegarmos a casa das noitadas de sexta-feira. A receita é mais ou menos assim, mas podíamos acrescentar o que houvesse de álcool em casa...

400g de fígados de pato
1 cebola picada
100g de bacon
50g de manteiga
2 c.sopa de vinho do Porto
1 c.sopa de whisky
1 c.sopa de gin
1 cálice de cognac
200ml de natas
1 clara em castelo
1 folha de louro
sal, pimenta moída fresca e um ramo de ervas frescas à escolha

Refogar a cebola, o alho, o bacon e os fígados em metade da manteiga e temperar com o louro, o sal, a pimenta e o ramo de ervas. Juntar as bebidas e deixar cozinhar, até reduzir o molho para metade. Liquidificar, retirando (ou não) as ervas, juntar o cognac, a restante manteiga mole e as natas, misturando bem. Juntar a clara em castelo e envolver. Deitar numa forma de bolo inglês forrada com papel-filme (ou em várias pequenas, para se poder congelar) e levar ao frigorífico por umas horas. Desenformar e servir frio.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cornucópias do céu

Do livro “Doçaria Conventual na Mostra de Alcobaça”, do Chefe Silva, e perfidamente enviada pela Sofia, só para me fazer inveja, pois comeu-as este fim-de-semana e sabe que eu me perco por doces conventuais.

Para a massa:
250 g de farinha de trigo
3 c. sopa de manteiga
1 c.chá de fermento em pó
sal q.b.
azeite ou óleo (para fritar)
açúcar e canela (para polvilhar)

Para o recheio:
1 chávena (almoçadeira) de doce de ovos-moles pronto

Misture e amasse a farinha, a manteiga, o fermento, o sal e a água até conseguir obter uma massa própria para tender. Tenda a massa com a espessura de cerca de 2 ou 3 mm. Corte em tiras de 1,5 cm de largo, e enrole em espiral, partindo de cima para baixo em forma de cornucópias, aconchegando bem (se tiver um molde de metal é mais fácil). Frite em azeite ou óleo, ou mistura dos dois, a 160 ºC. Retire as cornucópias, passe-as por açúcar e canela e recheie com o doce de ovos-moles.