
... que me vou empanzinar pró Alentejo.
UM EXCELENTE 2009!
Não é que não saiba cozinhar... até sei. Mas o que eu gosto mesmo é de experimentar coisas novas. E coleccionar receitas. E como tenho centenas delas, algumas inéditas, decidi pô-las aqui.
Quando o Diogo sai, eu faço frango. Como hoje, apesar de saber que vou congelar metade, pois.
A T. desafiou-me para lhe apresentar um bolo de chocolate melhor que "o tal melhor bolo de chocolate do mundo" que, desculpem-me, acho doce demais e enjoativo que se farta. Como até conheço o dono da empresa, permito-me dizer que a receita da Kika (prima dele, aliás), de quem eu já falei aqui e que é minha amiga há quase 30 anos - e que foi quem me ensinou a cozinhar, diga-se de passagem -, é infinitamente melhor.
A minha irmã Cristina é a doceira da família. A outra especialidade dela são os molhos para saladas, que ninguém consegue fazer tão bons como ela. O problema é que ela não segue receitas, nem sequer de doces. Deu-me a receita original, que está anotada no caderno dela (não sabe onde a pescou, mas tem uma vaga ideia de ser alentejana), mas fui logo avisada que a mousse que comemos no Natal não foi feita assim, e ela não consegue dizer-me exactamente como fez, mas disse-me que a aldrabou com 2 claras em castelo para render um bocadinho mais.
Ainda não consegui arrumar a cozinha, quanto mais cozinhar. Também, depois dos 347 tupperwares a abarrotar que trouxe das três orgias pantagruélicas em casa da minha sogra, da minha tia e do avô do Diogo, acho que não vou precisar de fazer comida até mais ou menos ao meio de Janeiro.
Pois ontem houve jantar de Natal do grupo de Oeiras, no Hotel Baía em Cascais, e éramos mais de sessenta. Pois o jantar estava óptimo e era bar aberto com direito a DJ e tudo. Pois acabou às 6 da manhã e eu fiz 70 km hoje logo cedinho para casa por causa dos cães. Pois hoje vou passar o dia todo a comer isto:
Com este frio, só me apetecem sopázios, guisados, cozidos e estufados, tudo pesado e a fumegar. E, claro, sobremesas a condizer: quentes. Por isso - e por ter pão a mais e que ainda sobrou para fazer uma açorda - lembrei-me de fazer um pudim, de origem evidentemente inglesa mas que se fazia em casa dos meus pais desde tempos imemoriais. Foi encetado ao almoço e tenciono comê-lo pela tarde dentro.
Fiz um bolo de avelã e passas ontem cuja cozedura me correu muito mal. Não conheço bem o fogão, já para não falar que ele já é velhote e está a precisar de uma reforma. Por isso, e também porque me distraí (às vezes acontece...), deixei queimar o bolo por baixo. Toca de dar voltas à cabeça para o aproveitar, que a vida está cara e eu não gosto nada de deitar comida fora, e porque o miolo estava óptimo. Claro que saiu uma triffle.
... por mais inacreditável que isso me pareça, terem vindo hoje 78 (78!!!) visitas a esta humilde cozinha (obrigada, obrigada...), para fazer um pedido singelo: vão aqui à m'Ana, leiam tudo (não é muito) e, se acharem que vale a pena, façam um comentário (ou vários) a pedir P'LO AMOR DA SANTA que ela poste pelo menos de vez em quando mais uma historieta com receita. É que nem é pela receita (apesar de cozinhar como uma santa e de ter o exclusivo das receitas de famelga, atribuído por mim num dia de muita generosidade), é mais pela historieta...
Uma querida. Tem, com mais duas meninas, o Three Fat Ladies, um dos meu blogs-referência na arte de cozinhar (devidamente linkado ali em baixo), concorrido que só visto. Mesmo assim, e sem me conhecer de parte nenhuma, respondeu a um pedido meu, não com um link para uma eventual receita que tivesse publicado, mas por email e na primeira pessoa - e às 11 da noite!bjs, Pipoka"
Gosto da mistura de carne e fruta. Costumo fazer isto quando o Diogo não está, pois é mesmo o género de receita a que ele torce o nariz.
Adoro queijo fresco, principalmente se fôr misturado com tomate e orégãos. Isto é uma excelente maneira de dar graça a peito de frango.
Descobri há uns tempos numa revista (não me lembro qual, desculpem) uma receita que juntava feijão branco - o meu preferido - e gambas - que também adoro. A dita receita usava gambas já descascadas, mas eu não me convenci e comprei inteiras. Mudei um bocadinho a receita e saiu assim:
Do Jamie Oliver, personagem que me irrita um bocadinho mas que até faz coisas interessantes. Esta é uma delas, até para variar da massa de pimentão.
Ui, o que eu gosto de cozinha alentejana...
Uma receita velhinha lá de casa.
À moda do Pantagruel, pois claro, que era a Bíblia lá de casa. Uma delícia, mesmo feito com estes frangos de agora que não sabem a nada.
E voltamos à mesma. Outra maneira de fazer porco.
Eu a-do-ro carne de porco. É o que dá ter sido criada com três arcas frigoríficas cheias dela e rituais como a matança do dito, a que me lembro de assistir desde pequenina. Por mim, fazia-a todos os dias, não fosse o colesterol e o Diogo (por esta ordem...).
E mais uma receita daquelas que eu gosto, que levam 20 minutos fazer (mais coisa menos coisa) e não dão trabalho nenhum...
Uma das poucas maneiras de fazer com que o Diogo coma frango e goste. Nem sempre funciona...