Numa das três orgias pantagruélicas em que participei neste Natal (o primeiro em terras lusas em nove anos), na última, em casa do avô Jorge, houve uma entrada feita pela tia Teté que me fascinou, por boa e fácil de fazer. Um pão de kilo, redondo, alto e gordo, recheado com uma pasta alaranjada a fumegar, com uma crosta dourada que denunciava o queijo que a compunha. Comi, recomi e lambi-me como os gatos. A receita é esta, segundo a autora, mas eu gostaria que alguém me sugerisse uma alternativa para o agente aglutinador (já vão perceber), que achei que não fazia falta e roubava a cena aos queijos:
200g de queijo da ilha ralado
200g de mozzarella ralado
200g de "4 queijos" ralados (isto não ficou muito claro e não consigo que fique mais)
1 farinheira cozida e esmagada despelada
4 c. sopa de mayonaise (e cá temos o tal agente aglutinador)
1 malagueta finamente picada
1 pão alentejano alto e redondo
Segundo me disseram, os queijos são ralados e misturados à mão com a malagueta, a farinheira e a mayonaise, sendo que esta é só em quantidade suficiente para os manter juntos. Recheia-se o pão, ao qual se abre uma tampa e se tira completamente o miolo, e vai tudo a forno quente (destapado) até dourar. Serve-se muito quente.
Dúvida: nota-se a mayonaise, e achei uma pena. Pipoka, por favor pega nisto e faz qualquer coisa de fantástico.
9 comentários:
Isto é qualquer coisa de fantástico, mesmo! Não sei para que serve a maionese, os queijos ao derreter ficam todos aglutinados, ou não?
Beijinhos.
Queijo creme - e aí há uma variedade imensa
Também achei que sim, mas nunca fiz, só comi. Tenho de experimentar.
Beijinhos para ti.
Boa ideia, Pedro. Ou talvez um borrifo de vinho branco, que não aglutina coisa nenhuma mas fica sempre bem :)
Deve ficar uma delícia! Quanto ao agente aglutinador, acho dispensável, pois os queijos já são aglutinadores q.b. No entanto, a proposta do Pedro parece-me óptima (umas colheradas de queijo tipo Philadelphia). Se o objectivo for, mais do que aglutinar, tornar o recheio mais cremoso e menos espesso (portanto mais fácil de barrar), talvez umas natas (light claro!) ou um pouco de leite ajude.
bjs
Tinha de vir encontrar-te aqui, cento e vinte e sete anos depois, a partilhares as receitas e a viver em Parvónia-sur-Tage? Regressei hoje mesmo da Parvónia-à-côté. Quem serei eu, Madá?
Beijos imensos.
E como está tudo aí na Parvónia-sur-Tage? Perdi-te o rasto quando foste para o Brasil in illo tempore.
Paulinho do meu coração, já nos mailámos devidamente.
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