quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Tarte de requeijão

Ando com apetites de doces, o que não é nada típico em mim. Já abasteci a despensa e o frigorífico de uma data de gulodices nada habituais: bolachas torradas para massas de cheesecakes, pacotes de natas, queijos frescos, passas, miolo de noz e de amêndoa, tablettes de chocolate preto, açúcar com fartura, ovos a mais...

Deus queira que isto me passe depressa. Enquanto não passa, fica aqui a sobremesa de hoje, uma receita velhinha do Pantagruel que fui modificando:

1 massa de tarte pronta
250g de bom requeijão (uso 300g)
130g de açúcar (uso 150g)
150ml de crème épaisse ou natas batidas (uso 200ml)
2 c. sopa de manteiga (nunca ponho)
2 ovos (uso três)

Abro a massa numa tarteira de fundo falso e paredes altas, furando-a com um garfo, e asso-a um bocadinho em forno baixo, sem deixar dourar. Entretanto, bato os ovos com o açúcar até clarearem. Junto os restantes ingredientes e bato tudo junto. Deito o creme na forma e volta ao forno até dourar a massa e cozer o recheio.

6 comentários:

Paulo disse...

Apetite de doces?
Er... Bem, eu estou sempre com.

Luís Pontes disse...

Olá,

Isso deve ter ficado "criminosamente" bom! :-)

Qual é a diferença palpável entre natas e "crème épaisse"?

Mad disse...

Paulinho,
Eu sou mais de comezainas (leia-se salgados).

Luís,
Vá lá, não me envergonhe em público :D
É que a crème épaisse que eu compro não é preciso bater e as natas Longa Vida que costumo usar é! Estou a dizer uma enormidade?

Mad disse...

Apanhei-o numa curva: a única diferença que há é mesmo a "palpável". De resto, não há nenhuma. LOL!

Luís Pontes disse...

Ó Mad,

Não era nenhuma rasteira, era uma pergunta a sério. Eu nunca comprei "crème épaisse", juro!

Em relação à xara, é uma receita que já não faço há anos. Nos últimos 10 fiz talvez 2 vezes o Achar ou Cabeça de Xara ou ainda Queijo de Cabeça, como é chamada em Portalegre.
Eu uso:
1/2 cabeça de porco (sem miolos), 1 cebola, 3 dentes de alho, salsa, sálvia e mangerona (ou tomilho), cravinho, 5 dl de vinho branco, 1 golpe de vinagre, sal e pimenta preta em grão.

Existem imensas receitas. Há uma, referida por M.L.Modesto, que inclui mão de vitela para gelificar melhor e que é a mais usada nas receitas de charcutaria comercial. A da sua tia é, provavelmente, a que é referida num livro, hoje raríssimo, editado pela Livraria Tavares Martins em 1962 ou 63, Cozinha do Mundo Português - 1001 Receitas Experimentadas. Essa é a única que eu conheço que leva pinhões e..... pistáchios!
....e eu ponho umas orelhas (só o pavilhão) a mais, porque adoro o aspecto "gráfico" que dão às fatias.

Anónimo disse...

nao leva farinha